Compositor: Lucio Battisti / Mogol
Eu compro o jornal todos os dias
Não só por causa do cinema e do esporte
Mas também para procurar uma quitinete
Mesmo que seja sem todos os confortos
Porque quero te levar para uma casa
E para uma cama de verdade, junto comigo
Me dá vontade de chorar: Vende-se
E tantos milhões de adiantamento
Apenas: Vende-se, Vende-se
Parece-me quase impossível
Eu ainda não te disse que meu tio
Não empresta mais o apartamento
Ele tem vergonha da porteira
Não posso, claro, dar-lhe um olho roxo
Sinto muito, amor sem casa
Sinto muito sobretudo, sabe, por você
Maldito tio
Avarento, ingrato e hipócrita
É tudo: Vende-se, vende-se
Nem um buraco para alugar
Você é gentil, mas para mim é uma ofensa
Ainda me aproveitar da sua casa
Ter que mandar sua mãe fazer compras
Para te abraçar um pouco e te sentir minha
Queria te abraçar sempre, amor querido
Ficar muito tempo sozinho com você
Me dá vontade de chorar: Vende-se
Parece-me quase impossível
Infelizmente Vende-se, Vende-se
Um sonho tão simples no fundo
Vende-se, Vende-se
Parece-me quase impossível
Infelizmente Vende-se, Vende-se
Um sonho tão simples no fundo
Um buquê de flores, as cortinas e as cores
Um sofá branco, eu sentado com você
O sol pela manhã, na cama perto
E depois do amor, tomamos um café
Um buquê de flores, as cortinas e as cores
Um sofá branco, eu sentado com você
O sol pela manhã, na cama perto
E depois do amor, tomamos um café
Um buquê de flores, as cortinas e as cores
Um sofá branco, eu sentado com você
O sol pela manhã, na cama perto
E depois do amor, tomamos um café